Em 2012, um caso chocante veio à tona em Garanhuns, Pernambuco, desencadeando uma onda de repulsa e comoção em todo o Brasil. Um trio formado por Isabel Cristina Torreão Pires, Bruna Cristina Oliveira da Silva e Jorge Beltrão Negromonte da Silveira foi acusado de cometer crimes bárbaros, incluindo assassinato, esquartejamento e até mesmo canibalismo. Esses indivíduos, apelidados de “Canibais de Garanhuns“, foram condenados a longas penas de prisão por seus atos depravados.
Agora, uma reviravolta inesperada ocorreu quando a influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi enviada para a mesma unidade prisional onde duas das integrantes do grupo estão detidas. Este artigo mergulha nos detalhes sombrios desse caso emblemático, explorando os crimes cometidos, as motivações por trás deles e as consequências legais enfrentadas pelos envolvidos.
O chocante Caso dos “Canibais de Garanhuns”
O caso dos “Canibais de Garanhuns” surgiu em 2012, quando as autoridades descobriram uma série de crimes horripilantes cometidos por Isabel Cristina Torreão Pires, Bruna Cristina Oliveira da Silva e Jorge Beltrão Negromonte da Silveira. Esse trio nefasto ficou conhecido nacionalmente por esquartejar suas vítimas e utilizar partes de seus corpos no preparo de empadas e coxinhas, um ato de canibalismo que causou repulsa em todo o país.
As vítimas e os crimes bárbaros
As principais vítimas identificadas incluíram Jéssica Camila, uma adolescente de apenas 17 anos, além de Alexandra Falcão da Silva e Gisele Helena da Silva. O trio foi acusado de assassinar essas pessoas, desmembrá-las e, de forma chocante, consumir suas carnes.
De acordo com as investigações, os “Canibais de Garanhuns” estavam ligados a uma seita chamada “Cartel“, que promovia a ideia de “purificação do mundo” e a diminuição da população. Essa crença distorcida parece ter sido o catalisador para os crimes brutais cometidos pelo grupo.
O julgamento e as sentenças severas
Após um longo e complexo processo judicial, o trio enfrentou a justiça. Em novembro de 2014, Isabel, Bruna e Jorge foram condenados pela morte, esquartejamento, ocultação de cadáver e prática de canibalismo contra Jéssica Camila. Eles receberam sentenças que ultrapassaram 20 anos de prisão.
Posteriormente, em 2018, os réus foram julgados novamente pelos assassinatos de Alexandra Falcão da Silva e Gisele Helena da Silva. Em um júri popular, Jorge Beltrão e Bruna Cristina receberam sentenças de 71 anos de reclusão, enquanto Isabel foi condenada a 68 anos de prisão.
A conexão com Deolane Bezerra
A influenciadora e advogada Deolane Bezerra foi transferida para a Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco, após a revogação de sua prisão domiciliar. Curiosamente, essa é a mesma unidade prisional onde Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, duas das integrantes do grupo dos “Canibais de Garanhuns“, estão cumprindo suas penas.
A superlotação na Colônia Penal Feminina de Buíque
Embora Deolane estava em uma cela privada, a Colônia Penal Feminina de Buíque enfrenta um sério problema de superlotação. De acordo com o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco, o presídio abriga 264 detentas, mas tem capacidade para apenas 107 mulheres.
Essa situação de superlotação é preocupante, pois pode comprometer as condições de segurança e a qualidade de vida das presidiárias, além de dificultar os esforços de ressocialização.
O caso é um lembrete perturbador da capacidade humana para a crueldade e a violência extremas. Ao relembrar esses eventos, é importante refletir sobre as causas subjacentes que levaram esses indivíduos a cometer atos tão bárbaros e explorar maneiras de prevenir que tais atrocidades voltem a ocorrer.
Além disso, a conexão com Deolane Bezerra traz à tona questões sobre o sistema prisional brasileiro e a necessidade de melhorias significativas nas condições de detenção e nos programas de ressocialização.
O caso dos “Canibais de Garanhuns” permanece como uma história sombria na história do Brasil, um lembrete dos atos mais depravados que seres humanos são capazes de cometer.
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Graduanda em Pedagogia pela Faculdade Jardins. Redatora do grupo Sena Online.